segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

                                A REVOLUÇÃO FRANCESA


  A Revolução Francesa (1789-1799) foi um período de intensa agitação política e social na França, que teve um impacto duradouro na história do país e, mais amplamente, em todo o continente europeu, além de ter sido um marco divisório da História pondo fim na Idade Moderna e dando início à Idade Contemporânea.
  A Revolução Francesa se trata de uma série de acontecimentos no período de 5 de maio de 1789 e 9 de novembro de 1799, que mudaram o cenário político e social da França.

O contexto da Revolução Francesa

  A França, em 1789, era um país falido. Os exageros da corte, os gastos excessivos com guerras, a indisposição com a Inglaterra e os privilégios dispensados ao clero e à nobreza, fizeram aumentar a insatisfação da população.
  A sociedade civil era dividida entre o clero, a nobreza e a burguesia, essa última, formada por parte da população que pagava impostos. Esse impostos eram altos, e serviam para custear a boa vida da corte, do clero e da nobreza. Esse foi um dos motivos que levaram a população a se revoltar.
  A incapacidade do rei no governo também motivou a revolução. Além de levar o país à falência com a péssima administração econômica, ele ainda controlava os tribunais e fazia condenações injustas, de acordo com a sua vontade. Os presos eram levados à fortaleza da Bastilha, que depois foi invadida pela população.

O que foi a Revolução Francesa?

  Com tantas injustiças, a população se revoltou contra o rei e seu poder absoluto. As principais reivindicações eram o fim dos privilégios que o clero e a nobreza desfrutavam e a instauração da igualdade civil.
  O movimento teve o apoio dos burgueses, que viam a má administração como um empecilho para o desenvolvimento do capitalismo. Vários intelectuais também denunciavam a situação, e buscavam conscientizar as pessoas.

As principais causas da Revolução Francesa:


  -A crise financeira sofrida pelo país antes da revolução (uma das principais causas);
  -Os envolvimentos da França na Guerra de Independência dos Estados Unidos, além da participação e derrota na Guerra dos Sete Anos;
 -O regime político do país, que era governado pelo absolutismo do rei;
 -A ascensão da classe burguesa, que desejava mais liberdade em relação ao comércio e o fim dos altos impostos;
 -O movimento cultural e intelectual iluminista, que buscava a reforma social e o fim dos pensamentos medievais;

Fases da Revolução Francesa
  
  A revolução francesa pode ser dividida em fases, e uma série de medidas que motivaram ainda mais a revolução. A primeira fase foi marcada pela convocação da Assembleia dos Estados Gerais, em 5 de maio de 1789, pelo rei Luis XVI. Os Estados eram dividido assim: o Clero,  (1º Estado), a Nobreza (2º Estado), e o (3º Estado) representando a maioria da População.
  O principal motivo dessa convocação era a preocupação do rei em relação à situação econômica do país. Ele propôs a criação de um novo imposto, a ser cobrado do 1º Estado e 2º Estado, mas isso gerou revolta entre os membros do clero e da nobreza, que votaram, obviamente, contra esse novo imposto.
  Como consequência, uma nova votação foi realizada, para cobrar mais impostos do 3º estado. Como cada estado tinha direito somente a um voto, e não era por representante, essa proposta venceu com dois votos a favor, do 1º e 2º estado e um voto contra do 3º estado, que afinal, era a parcela da população que já sofria com as cobranças abusivas.
  A reação dos representantes do 3º estado foi de exigir que a votação fosse por representante, mas foi negada pelo rei. Com a rejeição, o 3º estado então se auto proclamou Assembleia Geral Nacional. Com isso, as decisões não seriam mais votadas entre os estados. O rei ficou surpreso com a audácia, e determinou o fechamento da sala onde ocorria assembleia.
  Os deputados do 3º estado então se reuniram em uma sala onde a nobreza costumava participar de jogos, e decidiram que ficariam ali reunidos até instauração de uma constituição. Após esse evento, a população invadiu a fortaleza de Bastilha em Paris, em 1789, com o objetivo de demonstrar simbolicamente a queda do absolutismo.
  
A Queda de Bastilha

A Queda de Bastilha foi o evento máximo e decisivo para o início da Revolução Francesa, pois era a prisão para a qual o rei enviava injustamente os condenados. Foi um evento tão importante, que até hoje o dia de 14 de julho é um feriado nacional, comemorado na França como a “Festa da Federação“.

                                           

     Queda da Bastilha – Revolução Francesa

  Após a invasão de Bastilha, a Assembleia Geral Nacional se transformou em Assembleia Constituinte, onde os deputados elaboraram uma constituição que determinou o fim dos privilégios feudais e de nascimento, a igualdade de todos perante a lei e a garantia de propriedade. Foi feito um juramento, que deu origem ao lema da Revolução Francesa: "liberdade, igualdade e fraternidade".
  Em 1791, foi votada e aprovada a constituição que estabelecia a Monarquia Parlamentar e limitava o poder do rei pela atuação do parlamento, que era formado por uma parte da burguesia. Na prática, o poder continuava nas mãos de uma minoria privilegiada.
 O povo francês ainda permanecia sob os abusos dos impostos, e isso gerou uma radicalização do movimento revolucionário. O fim dessa fase marca o momento mais tenso da Revolução Francesa, quando a população é convocada para lutar contra o conservadorismo que dominava a Assembleia.

Segunda fase da Revolução Francesa

 A segunda fase é considerada a mais popular do movimento. Os burgueses haviam proclamado uma república – a República Girondina, em setembro de 1792, transferindo o poder do rei para a própria burguesia, dando fim à monarquia.
 O rei Luís XVI e a rainha Maria Antonieta buscavam restabelecer o poder, e para isso se aliaram à Áustria, que tinha intenções de invadir a França. Os burgueses descobriram e prenderam Luís XVI e Maria Antonieta, acusados de traição. Luís XVI foi condenado e morreu em janeiro de 1793 na guilhotina, e em setembro do mesmo ano, Maria Antonieta foi decapitada.
                      

     Execução do rei Luís XIV – Revolução Francesa

 Com isso, o movimento revolucionário, agora mais popular, crescia cada vez mais, e era liderado pelo grupo chamado de Jacobinos. Em um cenário de guerra civil, os Jacobinos conseguiram derrubar os Girondinos do poder, e instituíram uma nova Constituição, em 1793. Entre os pontos mais importantes da constituição, estavam alguns princípios que agradavam as classes populares:

Extinção da escravidão negra nas colônias francesas;
Criação do Tribunal Revolucionário, que julgava os contrários a revolução, que eram condenados à guilhotina;
A reforma Agrária, que confiscava as terras do clero e da nobreza, dividindo-os em lotes para serem vendidos aos camponeses, que podiam pagar em 10 anos;
A organização do Comitê de Salvação Pública, formado pelos responsáveis do poder executivo, e o Comitê de Segurança Pública, responsável por investigar os suspeitos de traição;
Venda de bens públicos e de emigrados para restabelecer a economia pública;
A Lei do Preço Máximo, estabelecendo um teto para salários e preços de produtos;
O Sufrágio Universal, que determinava que todos os cidadãos homens maiores podiam votar.

 Apesar de agradar a maioria da população, o governo dos Jacobinos se tornou ditatorial. Eles decidiram que, para se estabelecer uma democracia e garantir as conquistas instituídas, era necessário impor o poder à população, e condenar os suspeitos de traição à guilhotina.
 Esse período ficou conhecido como a Era do Terror, e teve como líder supremo o jacobino Maximilien Robespierre. Foi o momento da Revolução Francesa que mais se utilizou a guilhotina, até mesmo líderes jacobinos próximos a Robespierre foram guilhotinados.
 O caráter repressor do novo governo motivou os Girondinos a articularem um Golpe de Estado, que daria origem à terceira fase da Revolução Francesa.

Terceira fase da Revolução Francesa

  Na terceira fase, o Comitê de Salvação Pública condena Robespierre e outros líderes jacobinos à morte, dando fim à Era do Terror em 27 de julho de 1794. Essa data ficou conhecida como “9 do Termidor”, e caracterizou o golpe que retornaria os Girondinos ao poder. Era o fim da participação popular na Revolução Francesa.
 O novo governo foi denominado Diretório, e foi responsável por elaborar a nova constituição. Com o apoio do exército, o governo Diretório manteria a burguesia protegida da república jacobina e do antigo regime.
  Apesar disso, as outras camadas sociais não respeitavam o governo, os burgueses mais influentes percebiam os riscos de uma queda do Diretório diante dos inimigos internos e externos. Eles acreditavam que era necessária uma intervenção militar para manter a ordem e os lucros.  
  O general francês mais popular da época, Napoleão Bonaparte, que havia retornado do Egito, teve o apoio de alguns diretores e de toda a burguesia para extinguir o Diretório e instaurar o Consulado. Esse golpe, que ocorreu em 9 de novembro de 1799, ficou conhecido como “18 de Brumário“, e deu início à era napoleônica na França.
  A Revolução Francesa foi um dos acontecimentos mais conturbados da História e uma das mais importantes revoluções, que estimulou o início da Idade Contemporânea.

Fonte: Aprovado no Vestibular

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

  Constantinopla: a queda da última estrela do Império Bizantino.

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 A tomada de Constantinopla pelos turcos otomanos, mais tarde batizada de Istambul, marcou o fim da Idade Média e início da Idade Moderna e abriu o caminho para uma era de descobrimentos.

 Os presságios para os bizantinos no dia 24 de maio de 1453 eram os piores possíveis. Nesse dia, um eclipse lunar lembrou a todos os que resistiam ao cerco otomano, imposto pelo sultão Maomé II desde o dia 6 de abril, que uma antiga profecia estava para se cumprir. A lenda dizia que a bela Constantinopla (atual Istambul, na Turquia), a joia do Oriente e capital do Império Bizantino, resistiria a seus inimigos enquanto a Lua brilhasse firme no céu. Para o desespero da população, os sinais da desgraça que estava para se abater sobre os homens do imperador Constantino XI não pararam por aí. No dia seguinte, um ícone da Virgem Maria se espatifou no chão durante uma procissão e, na sequência, uma chuva de granizo inundou as ruas, encharcando os mais de 22 km de muralhas que protegiam a cidade.
 Para muitos, a culpa era da política de reaproximação com as nações católicas do Ocidente promovida pelo imperador e iniciada ainda no reinado de seu pai, João VIII. Preocupado com o isolamento de seu império desde o cisma entre as igrejas católica e ortodoxa, em 1054, Constantino não podia imaginar que, ao exigir uma anuidade de Maomé para sustentar um príncipe otomano prisioneiro em Constantinopla, estava dando início a sua própria destruição. Pois o sultão considerou a cobrança da taxa uma afronta pessoal e imediatamente começou os preparativos para iniciar o cerco.
 A princípio, a população acreditava que a capital resistiria sem problemas. Localizada sobre o estreito de Bósforo, que limita os continentes asiático e europeu, em direção à Anatólia, e rota de ligação ente Turquia e Ásia e entre os mares Negro e Mediterrâneo, a cidade batizada em homenagem ao imperador Constantino I já havia resistido a mais de 20 ataques – de hunos, búlgaros, russos, germânicos e avaros. Só havia caído uma vez, durante a Quarta Cruzada, em 1204, quando foi saqueada e incendiada por três dias, mas foi retomada pelos bizantinos em 1261, que dominaram toda a península Balcânica. “A verdade, contudo, é que o império havia sobrevivido, porém bem mais pobre e sem o apoio da Igreja Católica, limitando seus territórios à cidade de Constantinopla e a uma porção do Peloponeso”, diz Jill Diana Harries, professora de história antiga da Universidade de St. Andrews, na Escócia.
 Diante do inevitável embate, Constantino decidiu apelar à Europa católica, com quem vinha costurando acordos desde sua coroação, em 1449. Recebeu muitas promessas que, se fossem cumpridas a tempo, poderiam ter mudado o rumo da história. O papa Nicolau V disse que mandaria navios recheados de mantimentos e armas, mais a presença do cardeal Isidro com 300 arqueiros napolitanos. Já os venezianos se comprometeram com o envio de cerca de 900 soldados e mais 16 navios com suprimentos. Enquanto os bizantinos esperavam, os otomanos – para quem a tomada de Constantinopla era uma estratégica para o domínio dos Bálcãs e da parte oriental do Mediterrâneo – reuniam um exército de quase 100 mil homens. “As forças otomanas contavam com um grande bônus: os cerca de 12 mil janízaros, guerreiros de elite dos sultões. Em sua origem, eram crianças cristãs capturadas pelos turcos como escravas, convertidas ao islamismo e treinadas para a guerra”, conta Harries.

A ajuda que não vinha.

 Em paralelo, o sultão Maomé ordenou a construção de uma fortaleza ao norte de Constantinopla. Isso porque ali ficava o calcanhar de Aquiles da cidade: as muralhas ao longo do Corno de Ouro, o canal que separava Constantinopla da vila de Pera e que os bizantinos haviam fechado com uma enorme corrente de ferro para controlar a aproximação de navios. A recém-construída fortaleza otomana tinha por objetivo exatamente bloquear a ajuda que viria das duas entradas do mar de Mármara, que separa os mares Negro e Egeu, valendo-se para tanto de três canhões no ponto mais estreito do Bósforo e mais de 120 navios em Dardanelos e Mármara.
 Quando em 6 de abril de 1453 o canhão de 8 m dos turcos deu seu primeiro disparo, Constantino soube que o cerco começara. E começara mal, já que as muralhas de Constantinopla não estavam preparadas para resistir a esse tipo de ataque e começaram a ceder em vários pontos, sendo reconstruídas diariamente após o anoitecer. Ainda esperando a ajuda do Ocidente chegar, os bizantinos receberam uma injeção de ânimo após duas vitórias sucessivas. Na primeira, em 12 de abril, conseguiram expulsar o almirante búlgaro Suleimã Balthoglu do Corno de Ouro. No dia 18, repetiram a façanha, contendo os otomanos no vale do Licos ao usar principalmente o fogo grego, uma substância que se inflamava ao contato com a água (provavelmente cal viva) e era lançada das muralhas sobre o inimigo. Como resultado, a primeira parte da ajuda cristã conseguiu chegar por mar no dia 20. “Essa derrota enfureceu o sultão, que humilhou Baltoghlu publicamente e o dispensou de seu serviço”, fala Gregory Warden, historiador e professor da Universidade Southern Methodist do Texas, nos EUA.
 A essa altura, o resto da ajuda prometida pelas nações cristãs era essencial – só que não havia sinal de navios no horizonte. Constantinopla estava chegando ao fim de sua capacidade de resistência. Vendo as dificuldades em controlar o Corno de Ouro, Mohamed agiu diferente: mandou construir, em maio, uma estrada de rolagem e puxar seus navios por terra, onde seriam reposicionados de forma a impedir os consertos nas fortificações da cidade. Constantino ordenou então um contra-ataque. “Mas o sultão mantinha espiões bem treinados, que localizaram os invasores e os mataram antes que o ataque fosse efetivado. Em represália, o imperador bizantino decapitou mais de 200 prisioneiros otomanos, atirando seus corpos pelas muralhas”, diz Warden. Sentindo a fraqueza de seu inimigo, o sultão fez uma proposta. Se Constantino entregasse a capital, os cristãos seriam poupados. Magnânimo, Maomé ainda deu uma alternativa: o pagamento em dinheiro. Sem caixa desde o saque realizado pelos cruzados, o imperador foi obrigado a dizer não à última chance de paz que teria.

O dia da queda.

 A recusa de Constantino foi o fator decisivo para o sultão decretar que, na manhã de 29 de maio, Constantinopla cairia. Na noite anterior, os otomanos descansaram. Um silêncio inédito nos 54 dias de cerco se fez sobre a cidade. “Para tentar quebrar o clima de mal-estar e desânimo que se abatia sobre a população, os sinos das igrejas da cidade badalaram sem descanso durante todo o dia”, afirma Warden. Quanto o ataque turco veio, os bizantinos lutaram bravamente usando suas melhores armas e homens. A estratégia otomana, porém, era outra. Depois de cansarem seus inimigos por horas, colocaram em ação o exército turco profissional, mais os temidos janízaros. Junto com eles, veio o gigantesco canhão que iniciara a batalha.
 No primeiro tiro, um pedaço da muralha veio ao chão. “Contudo, os turcos conseguiram encontrar uma brecha no lado noroeste da muralha e forçaram a entrada na cidade, causando desordem entre os soldados gregos que lutavam ao lado de Constantino. Acredita-se que o último imperador bizantino pereceu nesse ataque, depois de ter lutado até onde podia para defender a cidade”, fala Steven A. Epstein, professor de história antiga da Universidade do Kansas, nos EUA. O estrago, porém, era irreversível. Em pouco tempo, os bizantinos foram esmagados pela força otomana. Constantinopla havia finalmente caído. O que veio a seguir foi o terror. Por cerca de dois dias, uma das cidades mais importantes do mundo medieval foi pilhada, e seus cidadãos, mortos ou estuprados, enquanto os sobreviventes tentavam escapar por mar. O saque foi tamanho que Maomé ordenou o encerramento do butim por temer que nada sobrasse de sua nova conquista. Num gesto de triunfo, o sultão foi ao coração cristão de Constantinopla, a Catedral de Santa Sofia, e a consagrou como mesquita. A cidade era, agora, a capital de um novo império.

Novos tempos.

 Quando a notícia da queda chegou ao Ocidente, muitos duvidaram de sua veracidade. A fama de suas impenetráveis muralhas era conhecida, e a ideia de que não pudesse resistir aos turcos chocou a Europa. Os maiores problemas, entretanto, eram de ordem prática. As rotas de comércio entre a Europa e a Ásia estavam agora fechadas e sob o domínio dos muçulmanos de Maomé II. E era pelo Bósforo, e por Constantinopla, que passavam todos os mercadores que vinham da China e da Índia, trazendo as preciosas especiarias e os artigos de luxo tão essenciais ao continente. A opção encontrada pelos europeus foi pensar em rotas alternativas. Quem se beneficiou com essa ideia foram dois países que tinham uma posição estratégica junto ao oceano Atlântico e à África: Portugal e Espanha.
 Começava então uma era de explorações e a corrida por caminhos diferentes que levassem às Índias. Foi nesse contexto que Vasco da Gama fez sua travessia, em 1498, e Cristóvão Colombo chegou, em 1492, ao continente americano, financiados pelos espanhóis. Nascia o sonho de civilização e ocupação do chamado Novo Mundo, enquanto o Império Bizantino e sua cultura clássica morriam. “Os historiadores consideram a queda de Constantinopla não só como o fim da Idade Média mas também o início do Renascimento, que já era um fato na Itália. Esse período veio a ser conhecido como a Era dos Descobrimentos”, conta Epstein. Como lembrança do triste fim do cerco, a terça-feira, o dia da queda, passou a ser considerada um dia de má sorte entre os sobreviventes, em especial os gregos.

Fonte: GUIA do ESTUDANTE.

Natalia Yudenitsch | 01/11/2005 00h00